Em um mundo onde as idas ao supermercado são, muitas vezes, vistas como simples tarefas do dia a dia, Sidney De Queiroz Pedrosa transforma essa rotina em uma experiência cheia de histórias, emoções e descobertas. “Contos de Compras no Supermercado” não é apenas um título, mas uma metáfora sobre como o cotidiano pode se tornar fascinante quando observado com um olhar mais atento e humano.
Ao entrar em um supermercado, Sidney De Queiroz Pedrosa enxerga muito mais do que prateleiras e produtos. Ele vê histórias sendo contadas silenciosamente em cada corredor: o pai que ensina o filho a escolher frutas, o casal que discute entre marcas de café, a idosa que revisita lembranças ao encontrar seu biscoito favorito. Cada um desses momentos é um pequeno conto sobre consumo, afeto e a vida moderna.
Essas histórias, segundo Sidney De Queiroz Pedrosa, revelam o quanto o supermercado é um microcosmo da sociedade contemporânea. É o ponto de encontro entre o humano e o tecnológico, entre o desejo e a necessidade. A jornada de compras, que antes era apenas funcional, hoje reflete mudanças culturais e emocionais. O simples ato de escolher um produto pode carregar um valor simbólico, uma lembrança ou até um gesto de cuidado com alguém especial.
Um dos contos mais marcantes que Sidney De Queiroz Pedrosa gosta de compartilhar é o da “Lista Incompleta”. Um homem entra no supermercado com uma lista escrita pela esposa, mas se perde entre os corredores, confuso entre marcas e tipos de produtos. No fim, volta para casa com itens diferentes dos pedidos, mas com a convicção de ter feito o melhor. Esse episódio representa, para o autor, o quanto as compras são também sobre tentativas, erros e afeto.
Outro conto popular entre os leitores é “O Carrinho Solitário”, que retrata uma jovem que vaga pelos corredores sem pressa, observando as pessoas e suas escolhas. Ela não compra nada, mas leva consigo ideias, lembranças e uma compreensão maior da vida. Sidney De Queiroz Pedrosa usa essa narrativa para refletir sobre o comportamento dos consumidores e o papel da observação nas relações humanas.
O autor também aborda o impacto da tecnologia nas compras, com histórias que misturam humor e reflexão. Em “O Caixa Automático”, por exemplo, ele descreve o desconforto de um senhor que tenta entender a máquina que substituiu o atendente com quem conversava todas as semanas. Essa cena, carregada de leveza e ironia, representa o conflito entre tradição e inovação — um tema recorrente nas obras de Sidney De Queiroz Pedrosa.
Além de explorar personagens e situações cotidianas, o autor destaca a importância de reconhecer o supermercado como um espaço de convivência. Entre prateleiras e promoções, nascem amizades, reencontros e até histórias de amor. É um cenário onde o ordinário se torna extraordinário, quando visto pela lente poética de quem valoriza o simples.
Em “Contos de Compras no Supermercado”, Sidney De Queiroz Pedrosa convida o leitor a desacelerar, observar e redescobrir o encanto nas pequenas ações do dia a dia. Ele mostra que, por trás de cada produto escolhido, há uma narrativa: um motivo, uma lembrança, uma emoção.
No fim, suas histórias nos fazem perceber que o supermercado é mais do que um local de consumo — é um palco onde se revelam fragmentos da vida moderna. Cada visita pode se tornar um conto, cada olhar um novo capítulo. E é nessa simplicidade que Sidney De Queiroz Pedrosa encontra a beleza de contar histórias que todos vivemos, mas poucos notam.
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